Como parte de sua transformação em uma marca totalmente elétrica, a Jaguar Land Rover começou a converter sua fábrica Halewood na Inglaterra para deixar a unidade pronta para a produção de apenas carros de emissão zero.
Em Halewood, um subúrbio do sudeste de Liverpool, o primeiro Land Rover movido a bateria será produzido, entre outros futuros veículos elétricos. Ele será vendido a partir de 2024.
A modernização da fábrica Halewood estava pendente há algum tempo e agora finalmente começou. A unidade terá um papel fundamental na estratégia do grupo chamada Reimagine, segundo a qual haverá uma rápida virada para a eletrificação tanto da Jaguar quanto da Land Rover.
De acordo com o comunicado, a Jaguar, que só produzirá carros elétricos a partir de 2025, dará vida a modelos topo de gama (querem competir com a Bentley) feitas com plataformas e tecnologias dedicadas que serão desenvolvidas com um investimento de quase 3 bilhões de euros (2,5 bilhões de libras), enquanto a Land Rover seguirá com um pouco mais de tempo.
A fábrica de Halewood foi construída pela Ford no início dos anos 60 para permitir que a marca entrasse nos principais mercados europeus com carros produzidos no Velho Continente. Em 2001, quando a Jaguar era propriedade da marca do Oval Azul, a fábrica começou a produzir o X-Type e, mais tarde, também outros modelos da montadora fundada por Sir William Lyons.
Em tempos mais recentes, com a saída da Ford e o retorno da Jaguar e Land Rover sob a propriedade da Tata Motors, a fábrica nos arredores de Liverpool se concentrou em vários modelos das duas marcas britânicas.
O curioso é o fato de que a Ford continua a ter um centro industrial em Halewood e que a empresa norte-americana também decidiu converter essas plantas para a mobilidade elétrica. Neste caso, no entanto, a produção se concentrará em trens de força para veículos movidos a bateria destinados à Europa.
Voltando à questão da conversão para o elétrico, a Jaguar Land Rover também criou um novo centro em Gaydon, onde pode testar a próxima geração de carros de emissão zero em termos de interferência elétrica e rádio.
É chamado de laboratório de compatibilidade eletromagnética e avaliará o funcionamento correto de todos os dispositivos dedicados à conectividade medindo qualquer tipo de interferência eletromagnética, um fenômeno que pode ter efeitos indesejáveis até mesmo relevantes em carros onde o componente elétrico e o equipamento de software assumem cada vez mais importância.
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